segunda-feira, 22 de julho de 2013

Na praia all by myself

Fui pela primeira vez à praia sozinha!
(Oiço pensamentos: "óhh coitadinha, não tem ninguém com quem ir, coitadinha...")
É verdade, não tive ninguém com quem ir! E depois? Há imensa gente que faz isso, porque tem de o fazer, é certo, mas que faz e é se quer aproveitar a praia.
Por circunstâncias da vida, do trabalho, os amigos nem sempre podem e nem sempre querem ir à praia.
A solução até agora era ficar em casa a vegetar (sozinha na mesma).
Pois a partir de agora decidi que não vai ser assim. Se eu quiser ir, vou! É melhor estar acompanhada? É, sem dúvida! Mas sozinha também não se está mal. Se levar um livrinho, uma músiquinha, o tempo passa-se muito bem.




quinta-feira, 18 de julho de 2013

Sobre filhos

Não sei se os vou ter,
por vezes dúvido que os vá ter algum dia
por vezes dúvido que os queira ter,

outras vezes penso que não posso deixar de os ter!

enfim, não sei, é uma incógnita! E a minha vida como está não ajuda na resolução desta dúvida.

no entanto tenho uma opinião formada para quando (se) os tiver:

Não quero ter só um!
Não quero mais do que 2 ou 3 anos (no máximo!) de diferença entre eles. Sim, sei que é uma trabalheira para os pais principalmente nos primeiros anos de vida, mas acho que é o mais compensador para os próprios filhos.  Brincam as mesmas brincadeiras com os irmãos, ajudam-se uns outros (também se chateiam, e gritam uns com os outros mas isso faz parte!), tornam-se menos egoístas e mais independentes dos próprios pais e os próprios pais mais independentes deles também e muito importante, tornam-se menos mimados!

Quero que vão de férias para casa dos avós, dos tios, etc.
Quero que aprendam a ter responsabilidades. Ajudar nas tarefas de casa não é trabalho infantil e podem aliviar em muito a pressão dos pais em casa.
Quero que tenham hobbies (música, natação, escuteiros, etc)

Fui criada desta forma, tenho mais dois irmãos, lembro-me de brincar com eles, de gritar com eles, de me zangar com eles, de me rir muito.

Sempre tivemos responsabilidades em casa.

Acordávamos todos os dias às 6.45h da manhã, sozinhos, comiamos, vestiamo-nos para ir apanhar o autocarro (a pé!).

Também sei, e os meus pais também sabem, que por vezes, muitas vezes e ainda hoje, as responsabilidades foram e são demais! E é também nisso que gostaria de ser diferente com os meus (um dia quem sabe?). Também se deve deixar ser criança, adolescente...

Impressiona-me ouvir casos de crianças adolescentes que nunca fizeram uma cama na vida, que nunca cozinharam, nunca nada! A superproteção é assustadora! É levada ao limite! E isso trás consequências às gerações que se estão a criar.

Enfim tenho algumas opiniões e certezas, passá-las à realidade não sei se algum dia acontecerá comigo, com filhos meus.